O número de mortes vai na esteira do aumento do número de casos em 2018. No total, foram 4.680 infecções em todo o país até 16 de julho, contra 1.782 em 2017.
Além dos números, uma diferença entre os dois anos pode ser observada nos tipos e subtipos de vírus que estão sendo a causa das infecções: em 2018, a maioria dos casos (60%) foi provocada pelo subtipo H1N1 do vírus influenza; já em 2017, a maior parte dos casos (73,7%) foi provocada pelo influenza A (H3N2).
O vírus influenza é dividido em tipos, subtipos e linhagens. Todas essas variações correspondem a diferenças encontradas no material genético do vírus. O influenza também sofre mutações muito frequentemente; por isso, a vacina é atualizada todos os anos com novos vírus.
Além da temporada, três fatores podem contribuir para um maior número de mortes: uma mutação grande do vírus, a não imunização da população mais vulnerável, e o tratamento tardio, que geralmente começa a ser feito após quatro ou cinco dias de infecção no Brasil. Após esse período, o tratamento vai ter baixa efetividade. (Fonte: Portal G1)